domingo, 6 de outubro de 2024

 O QUE É SER UM VERDADEIRO LÍDER?

Para início de conversa, para identificarmos, possivelmente, um verdadeiro líder, precisamos conhecer um pouco sobre alguns tipos:

O primeiro é o Líder Liberal – é aquele que permite total liberdade para tomada de decisões, participando apenas quando solicitado, tendo como resultado uma fraca gestão quantitativa e qualitativa, com fortes sinais de individualismo, desagregação da equipe gestora, insatisfação e pouco respeito a sua liderança.

O segundo é o Líder Autocrático – é aquele líder que centraliza totalmente a autoridade e as decisões (sendo muito temido e arrogante), tendo como resultado, uma gestão por meio de tensão, frustração e agressividade, e que se não alcança resultados, cria resultados fictícios, nos dias de hoje, do tipo midiáticos.

O terceiro é o Líder Democrático – é aquele líder comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa com o grupo, tendo como resultado, uma boa gestão de trabalho, melhor qualidade, clima de satisfação, de integração grupal, de responsabilidade e de comprometimento das (com as) pessoas.

O quarto é o Líder Liberal Tirano – é aquele líder que agrega os dois primeiros, líder liberal e líder autocrático, que tem como resultado a escolha de auxiliares de auto escalão (colaboradores) com seu mesmo perfil (ao do líder), tendo com resultado um governo autoritário que abusa de seu poder e das leis, se sustenta pelo medo. 

Por tudo isso, é muito importante conhecer o que se espera de um verdadeiro líder. Aquele que conduz de forma harmônica, sem mentiras e ameaças, e que seja: ético, empático, humilde. Essas são características (entre outras positivas) que diferenciam um líder verdadeiro com talento de gestão, de falsos líderes.

Nesse sentido, um verdadeiro e bom líder é o que consegue influenciar positivamente, com verdades, estimulando e inspirando. É aquele que conduz seus colaboradores com respeito, humildade e comprometimento, e estes (os colaboradores) fazem essa boa pratica para com seus “coordenados”.

 LISURA DE UMA ELEIÇÃO: UMA ELEIÇÃO PARA O BEM DE TODOS

Uma das mais importantes partes de uma “real” eleição, é a sua lisura, é o respeito ao cidadão, é o respeito a toda a população, é uma eleição transparente, que preserve a real vontade do povo, consequentemente, fazendo o possível para não ocorrer sua violação, seja por abuso de poder ou condutas opostas ao bem do povo. Uma eleição que transgredi a vontade do povo torna-se uma eleição ilegal e ilegítima.

Nesse contexto, para a perfeita concretização de regime democrático de direito no processo eleitoral no que se refere a “real” escolha de representantes dos cidadãos, é imprescindível que seja observado à regularidade durante todo o pleito sem que haja influência autoritária e opressora por parte dos candidatos, dando aos cidadãos o direito fundamental que é o do livre arbítrio para a elegibilidade dos representantes.

Numa “real” eleição, deve prevalecer a vontade do povo, não permitindo que condutas de candidatos de classe econômica sobreponham-se ou que estão no “poder” se sobreponha a pretensão legitima do povo, que não fira a dignidade, a ordem do progresso, para que não venha coibir a licitude ou legalidade da vontade do povo. Precisa haver a proteção da democracia e da cidadania através de um rigoroso processo eleitoral.

É salutar que todo o processo eleitoral repouse em princípios seguros, sérios, livre de opressões, estáveis, de moldes democráticos verdadeiros. Deve-se ser pautado todo o processo dentro de uma postura ética dos candidatos e eleitores no processo eleitoral em consonância com as diretrizes que regem toda legislação: constituição federal e leis infraconstitucionais que regulam o pleito eleitoral, com vista ao Estado Democrático de Direito Brasileiro.

 OPRIMIDO E OPRESSOR: POR PAULO FREIRE (Recorte de citações)

O grande problema está em como poderão os oprimidos, que “hospedam” ao opressor em si, participar da elaboração, como seres duplos, inautênticos, da pedagogia de sua libertação. Somente na medida em que se descubram “hospedeiros” do opressor poderão contribuir para o partejamento de sua pedagogia libertadora. Enquanto vivam a dualidade na qual ser é parecer e parecer é parecer com o opressor, é impossível fazê-lo. A pedagogia do oprimido, que não pode ser elaborada pelos opressores, é um dos instrumentos para esta descoberta crítica – a dos oprimidos por si mesmos e a dos opressores pelos oprimidos, como manifestações da desumanização. (FREIRE, 1987, p. 17)

O “medo da liberdade”, de que se fazem objeto os oprimidos, medo da liberdade que tanto pode conduzi-los a pretender ser opressores também, quanto pode mantê-los atados ao status de oprimidos, é outro aspecto que merece igualmente nossa reflexão. (FREIRE, 1987, p. 18).

A liberdade, que é uma conquista, e não uma doação exige uma busca, busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz.  Ninguém se liberta para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem. (FREIRE, 1987, p. 18).

Sofrem uma dualidade que se instala na “interioridade” do seu ser. Descobrem que, não sendo livres, não chegam a ser autenticamente. Querem ser, mas temem ser. São eles, e ao mesmo tempo são o outro introjetado neles, como consciência opressora. Sua luta se trava entre serem eles mesmos ou serem duplos. Entre expulsarem ou não o opressor de “dentro de si. Entre se desalienarem ou se manterem alienados. (FREIRE, 1987, p. 19).

O opressor só se solidariza com os oprimidos quando o seu gesto deixa de ser um gesto piegas e sentimental, de caráter individual, e passa a ser um ato de amor àqueles. Quando, para ele, os oprimidos deixam de ser uma designação abstrata e passam a ser os homens concretos, injustiçados e roubados. Roubados na sua palavra, por isto no seu trabalho comprado, que significa a sua pessoa vendida. Só na plenitude deste ato de amar, na sua existência, nas suas práxis, se constitui a solidariedade verdadeira. Dizer que es homens são pessoas e, como pessoas, são livres, e nada concretamente fazer para que esta afirmação se objetive, é uma farsa. (FREIRE, 1987, p. 20).

O que interessava ao poder do opressor é enfraquecer os oprimidos mais do que já estão ilhando-os, criando e aprofundando as cisões entre eles, através de uma gama variada de métodos e processos. Desde os métodos repressivos da burocracia estatal, à sua disposição, até as formas de ação cultural por meio as quais manejam as massas populares, dando-lhes a impressão de ajuda. (FREIRE, 1987, p. 80).

Referência

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

 MÉTODO PAULO FREIRE NO CONTEXTO EDUCACIONAL (Recorte de textos)

Contextualizado o método

O método de Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de jovens e adultos, que busca superar o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita, buscando superar a mera técnica de alfabetização.

Conhecendo as etapas do método

O método tem como ponto de partida a etapa de investigação, no qual busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive.

Posterior temos a etapa de tematização, quando ocorre o momento da tomada de consciência de mundo, através da análise dos significados sociais das palavras e dos temas.

Chegando então à etapa de problematização, momento em que o professor desafia e inspira o educando a superar a visão puramente mágica e também a crítica do mundo, com vista a uma postura conscientizada.

Conhecendo as fases do método

No decorrer das aplicações das etapas, o método se organiza em cinco fases seguintes, sendo estas:

Primeira fase: onde ocorre o levantamento do universo vocabular do grupo, objetivando escolher as palavras geradoras.

Segunda fase: ocorre a realização da escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios estabelecidos conforme a riqueza fonética, bem como as dificuldades fonéticas.

Terceira fase: é desenvolvido a criação de situações existenciais direcionadas para as características do grupo.

Quarta fase: temos a criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates a serem realizados dentro grupo.

Quinta fase: são criadas as fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.

No método de alfabetização de adultos, desenvolvido por Paulo Freire, busca proporcionar a conscientização, não somente a alfabetização, permitindo apliar o conceito e concepção de educação, buscando superar a dicotomia entre teoria e prática.

 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO (Recorte de textos)

Introdução conceitual

O conhecimento científico apresenta-se como um produto resultante da investigação científica que surge não exclusivamente da necessidade de encontrar soluções para possíveis problemas relacionados a prática da vida diária, mas também do desejo de fornecer explicações que possibilitem serem testadas e criticadas por meio de provas empíricas e especialmente por meio de discussões.

Possíveis fontes dos conhecimentos

Sua construção parte de pensamentos oriundos do processo de obtenção do conhecimento relacionados aos sentidos, a razão e a intuição, dentre os quais:

a) Empirismo: consiste em uma doutrina baseada na afirmação de que a única forma de aquisição do conhecimento é através da experiência, onde todo conhecimento somente pode ser obtido por processos de experimentação e testes. Empirismo: projeta, constrói, monta, experimenta, ensaia, testa, simula, mede, etc.

b) Razão: consiste na afirmação que a única fonte do conhecimento humano é o pensamento racional, no qual aceita como verdade o que é universalmente aceito e amplamente podendo ser comprovado. Racionalismo: explica fisicamente por que funciona (descreve matematicamente), gera modelos científicos.

c) Intuição: considera o conhecimento como sendo produzido a partir da percepção psíquica natural dos fenômenos, no qual considera que a experimentação e a razão impedem a visão ampliada sobre os fenômenos, bloqueando a mente humana para a verdade baseada em fatos. Intuição: gera ideias sobre um novo produto ou processo.

Considerações

A ciência, no decorrer do tempo, utilizou métodos e técnicas para obtenção de conhecimentos sobre os fenômenos em estudo, conforme o desenvolvimento tecnológico da época, com a finalidade de conduzir a pesquisa os eventos e estabelecer conforme a lógica-método da época a construção do conhecimento e saberes.