PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA X AULA DE GRAMÁTICA (*)
1 Introdução
Segundo Márcia Mendonça, com a análise
linguística pretende-se substituir o velho e tradicional modelo de ensino de
gramática por práticas que possibilitem a reflexão consciente sobre os
fenômenos gramaticais e textual-discursivos que perpassam os usos linguísticos.
Fiorin afirma que na abordagem do texto
podem-se analisar os mecanismos sintáticos e semânticos responsáveis pela
produção de sentido. Por meio de uma análise que considera os aspectos sintáticos,
semânticos e pragmáticos do texto, chegaremos à compreensão das ideias que nele
estão presentes.
Nesse sentido não se separa a aula de
“gramática” da aula de “interpretação”, pois conforme sugere Antunes: “Sem
gramática não se faz um texto [e] não se faz um texto apenas com gramática.
(adaptado de NEVES, Herbertt. Aspectos sintáticos do texto: uma proposta para o
trabalho com texto em sala de aula).
2 Expressão escrita
Movimentos da oralidade nas interações escritas
em um ambiente virtual de aprendizagem: novos efeitos de sentido e autoria. O
cuidado com a escrita no ambiente virtual. O processo histórico da escrita e
sua importância na formação do sujeito.
A produção de textos no cenário escolar tem
grande importância, já que é nesse ambiente que se constituem efetivamente
práticas de aprimoramento para seu uso na vida social. As DCEs de Língua Portuguesa
apontam que é fundamental que o estudante se envolva com os textos que produz e
assume autoria do que escreve, por ser um sujeito que tem o que dizer.
Além disso, este documento reforça que a
produção escrita possibilita que o Sujeito se posicione, tenha voz em seu
texto, interagindo com as práticas da linguagem da sociedade.
(*)
Material Compilado de: Curso de extensão Língua Portuguesa: produção de textos
na universidade. Laura Lopes de Paiva. Marcilene Regina Pedra. Universidade
Estadual de Maringá – UEM. Núcleo de Educação à Distância – NED. Universidade
Aberta do Brasil – UAB.
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