IMAGENS DO PROFESSOR – TÉCNICO ESPECIALISTA E OUTRO COMO PRÁTICO AUTÔNOMO, DE ACORDO COM GÓMEZ (1997) (*)
1 – O professor como técnico especialista
Essa imagem permaneceu pelo século XX, a
partir de uma concepção positivista, em que o trabalho pedagógico era entendido
como a aplicação de técnicas científicas, baseado em uma racionalidade técnica.
A psicologia comportamental aplicada ao ensino contribuiu para esse viés, na
qual “desenvolveu a imagem do professor como um técnico especializado que
aplica as regras que derivam do conhecimento científico, sistemático e
normalizado”. (GÓMEZ, 1997, p. 98). Os processos de ensino e o currículo eram
baseados em uma visão simplista e linear. Assim, a formação do professor não
precisa muito mais que a aprendizagem de técnicas para serem aplicadas e
domínio de conteúdos para serem transmitidos.
2 – O professor como prático autônomo
Com a intenção de superar o modelo linear e
mecânico do conhecimento e da prática docente, é um profissional, comprometido
com sua prática, que é permeada por reflexão e ação. O que é importante
entendermos, acadêmicos, que não é possível definir e apresentar como se
reflete, pois ela “não é apenas um processo psicológico individual, passível de
ser estudado a partir de esquemas formais [...]. a reflexão implica a imersão
consciente do homem no mundo da sua experiência”. (GÓMEZ, 1997, p. 103). Desse
modo, a reflexão passa a ser uma prática constante no trabalho e na formação do
professor.
*Compilação
de texto de: BARBOSA, Ana Clarisse Alencar; FAVERE,
Juliana de. Teorias e Práticas do
Currículo. Indaial: Uniasselvi, 2013. (p. 199-200)
Referência
GÓMEZ, Angel Pérez. O pensamento prático do professor - A formação do professor como
profissional reflexivo. In: NÓVOA, Antonio (org.). Os professores e a sua
formação. 3 ed. Lisboa: Dom Quixote, 1997.
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