sábado, 6 de julho de 2024

 CLASSIFICAÇÃO DOS CONTEÚDOS (Resumo)

1) Conceituais

Os conteúdos classificados como conceituais estão relacionados com conceitos propriamente ditos, ou seja, os conhecimentos relacionados aos fatos, acontecimentos gerais, situações vivenciadas, significações conceituais de nomes e objetos, dados e fenômenos concretos e específicos.

O processo de aprendizagem educacional do aluno, dentro dessa classificação, ocorre de forma direcionadas sobre e para os conteúdos propostos pelos componentes curriculares e ocorre quando ele (educando) torna-se capaz de reproduzi-lo, integrá-lo na memória.

2) Atitudinais

Na classificação atitudinais, os conteúdos, apresentam-se com conotações relacionadas a valores, atitudes e normas, bem como, análise de fatores positivos e negativos, além de tomada de posição e postura, envolvimento relacionado a afetividade e (auto)avaliação da própria ação atitudinal.

Dentro desse contexto, o processo educacional do educando, pode é observado a parti de suas ações atitudinais para com os outro e consigo mesmo (individual e coletiva), como por exemplo: a colaboração, cooperação, solidariedade, questões éticas, respeito, responsabilidade, valorização da vida em geral.

3) Procedimentais

Já na classificação procedimentais, os conteúdos apresentam-se como: técnicas, métodos, estratégias, regras, destrezas, e, que envolvem ações ordenadas, articuladas e sistematizadas com um fim, ou seja, direcionadas para realização dos objetivos propostos dentro do processo educacional.

Dentro desse processo de aprendizagem, aprendem-se esses conteúdos a partir de moldes especializados, considerando-se ações práticas de exercitação e reflexão sobre a própria atividade e aplicação em contextos diversos, ou seja, ocorrem quando são desenvolvidas as habilidades e competências propostas.

TÓPICOS DE REFLEXÕES SOBRE O PLANEJAMENTO DOCENTE

1º) Ao planejar as práticas educacionais é importante visar ações que possibilitem uma melhor orientação o trabalho do docente, levando em conta as heterogeneidades encontradas na sala de aula.

2º) Os educadores devem objetivar ações práticas estruturadas dentro da sala de aula, com auxílio de planos educacionais, que evitem programas inflexíveis e metodologias mecânicas burocráticas e tradicionais.

3º) No ato de planejar precisa-se observar nos educandos (dentre outras): experiências anteriores; entendimento sobre o componente curricular; necessidades dos educandos; recursos disponíveis; e, metodologia de avaliação.

4º) O plano precisa levar em consideração a forma de abordagem das três grandes tecnologias da interação humana (pedagogia) que o professor estabelece com seus alunos: a coerção, a autoridade, a persuasão.

5º) Os docentes, no seu planejar, no que se refere aos objetivos de ensino e de aprendizagem, precisam interpretá-los e adaptá-los aos contextos da ação pedagógica em vista ao cotidiano dos educandos.

6º) No planejamento precisa ser introduzido tarefas/atividades dinâmicas, sequenciais que contemple os objetos de conhecimentos do componente curricular evitando efeitos e resultados pedagógicos equivocados.

7º) No plano o ato de ensinar deve ser apresentado como o agir na ausência de indícios que não se apresenta de forma clara e estruturada, visando alcançar os próprios fins do ensino em sala de aula.

8º) As sequências didáticas propostas no plano, precisam apresentar um ponto de vista da ação comunicacional, onde o ensinar deve proporcionar um fazer prazeroso, reflexivo e significativo, contemplando os objetivo de aprendizagem.

9º) O plano precisa apresenta propostas de avaliações de aprendizagem coerentes com o que se propõem no desenvolvimento das habilidades e competências de cada componente curricular.

10º) O planejamento é uma ação conjunta com os pares participantes do processo que visa nortear os objetivos que se pretende chegar, a direção em que o educador deve seguir, de forma a primar pela qualidade da aprendizagem.

 TÓPICOS DE REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE

1º) Dentro do fazer docente, é percebido que primeiramente busca-se aplicar o conhecimento obtido no próprio ambiente, ou seja, “os saberes” que se aprende na escolar, inicialmente se utiliza neste mesmo meio.

2º) É “necessariamente” demonstrado, por meio da inter-relação entre os componentes curriculares que a vida cotidiana é de fato uma constante teia de informações, conhecimentos e ações.

3º) Nas inter-relações ocorrentes dentro do ambiente escolar, os alunos aprendem mais quando os componentes curriculares dialogam com fatos do cotidianos, com informações e conhecimentos aplicáveis na vida real.

4º) Os conteúdos trabalhados com os educandos devem seguir um planejamento baseado em pesquisando direcionadas às inovações que serão instrumentos que desdobrarão na vida social para com a sociedade.

5º) A ação docente deve ser pautada no pensamento prático, com vista nas possibilidades de desenvolvimento de habilidades e competências, que vai da prática educativa simples até a mais complexa.

6º) As práticas educativas em sala de aula devem considerar a capacidade reflexiva-crítica, e os estudos de aspectos, não somente teórico, mas concretos, relacionados à aula prática para uma intervenção pedagógica.

7º) Precisa-se desenvolver uma intervenção pedagógica consciente, dentro de uma análise histórica-sociológica com vista na formação cidadã, tendo em vista as características da sociedade onde os educando vivem.

8º) O planejar do processo de ensino-aprendizagem requer um direcionamento para a interação entre docentes e discentes, para possibilitar a criação de um ambiente prazeroso dando melhores condições de aprendizagem.

9º) É necessário que a o ambiente escolar se torne um gerador de cidadãos conscientes, formadores de opiniões, que tenham autonomia e sejam autores de transformações positivas para e com a sociedade.

10º) A prática docente deve possibilitar o desenvolvimento sócio-cultural do educando, proporcionando melhores condições para sua inserção e interação na sociedade e para o real exercício do ser cidadão.

ALGUNS PRINCÍPIOS UNIVERSAIS BÁSICOS DA NEUROEDUCAÇÃO QUE PODEM SER USADOS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS (Segundo Tokuhama-Espinosa, 2008: 79-80)

1º) Cada cérebro é único e unicamente organizado;

2º) Cérebros são especializados e não são igualmente bons em tudo;

3º) O cérebro é um sistema complexo, dinâmico e em modificação diária, pelas experiências;

4º) Cérebros são considerados ‘plásticos’ e continuam a se desenvolver ao longo de suas vidas;

5º) Aprendizado é baseado em parte na habilidade do cérebro de se auto-corrigir e aprender pela experiência, através da análise de dados e auto-reflexão;

6º) A busca por sentido é inata na natureza humana;

7º) A busca por sentido ocorre através de ‘padronizações’;

8º) Aprendizado é baseado em parte na habilidade do cérebro de detectar padrões e fazer aproximações para aprender;

9º) Emoções são críticas para detectar padrões;

10º) Aprendizado é baseado em parte na capacidade do cérebro para criar;

11º) Aprendizado é potencializado pelo desafio e inibido pela ameaça;

12º) O cérebro processa partes e todo simultaneamente (é um processador paralelo);

13º) Cérebros são projetados para flutuações mais do que atenção constante;

14º) Aprendizado envolve tanto atenção focada quanto percepção periférica;

15º) O cérebro é social e cresce na interação (tanto quanto na reflexão pessoal);

16º) Aprendizado sempre envolve processos conscientes e inconscientes;

17º) Aprendizado é desenvolvimental;

18º) Aprendizado recruta a fisiologia completa (o corpo impacta o cérebro e o cérebro controla o corpo);

19º) Diferentes sistemas de memória (curto prazo, de trabalho, longo prazo, emocional, espacial, de hábito) aprendem de formas diferentes;

20º) Informação nova é arquivada em várias áreas do cérebro e pode ser evocada através de diferentes rotas de acesso;

21º) O cérebro recorda melhor quando os fatos e habilidades são integrados em contextos naturais;

22º) Memória + Atenção = Aprendizado.

 ALGUNS PRINCÍPIOS INDIVIDUAIS BÁSICOS DA NEUROEDUCAÇÃO (Segundo Tokuhama-Espinosa, 2008: 78)

1º) Estudantes aprendem melhor quando são altamente motivados do que quando não têm motivação;

2º) Stress impacta aprendizado;

3º) Ansiedade bloqueia oportunidades de aprendizado;

4º) Estados depressivos podem impedir aprendizado;

5º) O tom de voz de outras pessoas é rapidamente julgado no cérebro como ameaçador ou não-ameaçador;

6º) As faces das pessoas são julgadas quase que instantaneamente (i.e., intenções boas ou más);

7º) Feedback é importante para o aprendizado;

8º) Emoções têm papel-chave no aprendizado;

9º) Movimento pode potencializar o aprendizado;

10º) Humor pode potencializar as oportunidades de aprendizado;

11º) Nutrição impacta o aprendizado;

12º) Sono impacta consolidação de memória;

13º) Estilos de aprendizado (preferências cognitivas) são devidos à estrutura única do cérebro de cada indivíduo;

14º) Diferenciação nas práticas de sala de aula são justificadas pelas diferentes inteligências dos alunos.