O
LÚDICO NO AMBIENTE ESCOLAR (Recorte de texto)
O lúdico dentro do contexto
escolar apresenta-se como uma base de
aprendizagem, ou seja, como um elemento essencial do desenvolvimento humano,
onde o mesmo: “instrumento auxiliar e complementar da educação, representa um
recurso facilitador e motivador da aprendizagem escolar” (KISHIMOTO, 2008;
CHAGURI, 2006; ALMEIDA, 2003), que podemos cita, dentre outros: o brincar (brincadeiras)
e o jogar (jogos).
Nesse
sentido o lúdico constitui-se como um prazeroso caminho em busca da
aprendizagem, e que juntamente com o Brinquedo,
constitui como um instrumento (elemento) que contribui com
o imaginário da criança, estimulante material para fluir o imaginário infantil.
Outro ponto a se destacar, temos as brincadeiras,
que se apresenta como: lúdico em ação. Segundo Piaget, o brincar
(para a criança) é uma forma de assimilar o real e adaptar-se ao mundo social,
dos adultos, permitindo assim, suprir suas necessidades afetivas e cognitivas.
Para
Vygotsky (1984), é a reprodução das ações adultas em condições diferentes da
realidade, dando origem a uma situação imaginária e define o brincar, como, a situação imaginária
criada pela criança. Além disso, devemos levar em conta que brincar preenche
necessidades que mudam de acordo com a idade. Exemplo: um brinquedo que
interessa a um bebê deixa de interessar a uma criança mais velha. E, nesse
sentido, o brincar aparece como um recurso que possibilita a transição da
estreita vinculação entre significado e objeto concreto, à operação com
significados separados dos objetos.
No
que se refere o jogo, segundo Lara (2005), é uma estratégia de ensino capaz de
auxiliar o trabalho do professor em sala de aula, facilitando o processo de
ensino e aprendizagem e mostrando ao aluno uma prazerosa, interessante e desafiante
atividade.
Segundo Vygotsky, para a criança, o jogo é transformação criadora das diversas impressões para a formação de uma nova realidade que responda às determinadas exigências e inclinações dela mesma, apresentando-se como construções espontâneas que imitam o mundo real a parti da assimilação, contribuindo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos.
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