sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

 O QUE É SER UM SECRETÁRIO(A) DE EDUCAÇÃO?

Quando falamos do “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, não se pode pensar em um simples conhecimento referente a trabalho pedagógico e/ou administrativo-burocrático  e/ou financeiro, envolve muito mais. É um trabalho que envolvem seres humanos, relações humanas (e não desumanas), perpassa por responsabilidade, dentre as quais: social, educacional, ética (pessoal, profissional, religiosa...) para com os outros, e não somente agrupamento e relacionamento com seus “parentescos” e “supostos amigos”.

Para “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, é preciso conhecer sobre Educação, viver Educação, produzir Educação, e saber da importância do ser profissional (ético e competente na teoria  e na prática), conhecer a realidade de uma verdadeira gestão pública, ou seja, saber teorias e práticas da legislação que a orienta a administração técnica/pedagógica e os recursos financeiros com vista no crescimentos do educacional e que atenda a todos os atores que estão envolvidos nesse mesmo processo.

Na ação organizacional de trabalho no “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, é preciso ter uma visão holística sobre a formação de sua equipe (não é visão de “vigiar/acorrentar” e sim considerando o todo e não apenas as partes do processo de gestão, de conduzir – de ser líder), agrupando profissionais de competência sem o olhar “pejorativo partidário” ou de qualquer outra situação. Deve favorecer e criar possibilidades para que a equipe trabalhe de maneira articulada para consolidar o plano e cumpra o planejamento estabelecido.

No “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, é importante lembra de Paulo Freire que nos diz que é fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática (que seja verdadeira prática educadora), e não cair no famoso: faça o que eu digo (ser moral), mas não faça o que eu faço (ser amoral) de James Farrel. É essencial garantir uma eficiente comunicação, favorecer a interação ética de todos os liderados, verificar os processos e pensar formas de torná-los mais ágeis.

 RESPONSABILIDADES DO SECRETÁRIO(A) DE EDUCAÇÃO (Recortes de textos)

1) Visão holísticas:  devem ser realizados diagnósticos internos e externo, tanto dos processos de cada setor ou departamento da secretaria, quanto também e externos das escolas, visando identificar os problemas que precisam ser resolvidos. É importante analisar de forma profunda a organização da estrutura administrativa, bem como, estudar as políticas que têm sido realizadas no município nos últimos anos, conhecendo a realidade histórica de trabalho.

2) Plano e programas: Criar planos de ação com base em diagnósticos, para poder definir os melhores caminhos para alcançar possíveis soluções, além é claro, de elabora um esquema de cronograma e colocar em prática as ações estratégicas com atenção especial dentre os quais, a infraestrutura das escolas, a merenda, o transporte, a relação com a comunidade, o uso dos recursos públicos e a aprendizagem, a valorização dos profissionais da educação.

3) Trabalho cooperativo e colaborativo: Trabalhar em parceria real, por meio de articulação com outras secretarias da rede municipais e estaduais, também junto com as instituições educacionais formadoras de profissionais, as universidades, faculdades, centros universitários, institutos e escolas, públicas e/ou privadas, para que as ações planejadas sejam sustentáveis e cumpram as metas e objetivos do plano de governo, garantir o pleno desenvolvimento do educando.

4) Analisar os resultados: estar atento aos indicadores de aprendizagem e planejar ações com todo o quadro de educadores para melhorar o desempenho dos estudantes, para uma melhor compreensão do sistema educacional municipal (o acompanhamento de desempenho de alunos da gestão pedagógica da secretaria e sistemas de ensino) de forma a utilizar os indicadores para que possa revelar os melhores caminhos para alcançar uma educação pública de qualidade.

5)  Ter maior atenção aos recursos financeiros e aplicação dos mesmo: as verbas da Educação devem ser administradas conforme determina a lei. Há diversas peculiaridades sobre como e quando utilizá-las. Cabe à equipe conhecer o funcionamento real do orçamento para tornar o trabalho mais ágil e correto (aplicações direcionadas eticamente), e estabelecer parcerias com outras áreas da gestão municipal ou mesmo de outra instância publica sempre que necessário.

 FUNÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (Recortes de textos)

1) Função Consultiva – Responder a consultas sobre credenciamento e leis educacionais e suas aplicações, submetidas a ele por entidades da sociedade pública ou civil (Secretaria Municipal da Educação, escolas, universidades, sindicatos, câmara municipal, Ministério Público), cidadão ou grupo de cidadãos.

2) Função Propositiva – sugerir políticas de educação, sistemas de avaliação institucional, medidas para melhoria de fluxo e de rendimento escolar e propor cursos de capacitação para professores.

3) Função Mobilizadora – estimular a sociedade no acompanhamento dos serviços educacionais; informá-la sobre as questões educacionais do município; tornar-se um espaço de reunião de esforços do executivo e da comunidade para melhoria da educação.

4)  Função Deliberativa – essa atribuição deverá ser definida na lei que cria o conselho, que pode, por exemplo, aprovar regimentos e estatutos; autorizar cursos, séries ou ciclos; e deliberar sobre os currículos propostos pela secretaria.

5) Função Fiscalizadora – promover sindicâncias, solicitar esclarecimento dos responsáveis ao constatar irregularidades e denunciá-las aos órgãos competentes. (Secretaria Municipal de Educação, Ministério Público, Tribunal de Contas, Câmara dos Vereadores).

6) Função Normativa – só é exercida quando existe o sistema de ensino próprio. Ele pode assim, elaborar normas complementares às nacionais em relação às diretrizes para regimento escolar, determinar critérios para acolhimento de alunos sem escolaridade e interpretar a legislação e as normas educacionais.

O PODER E OS PODEROSOS DENTRO DA “POLITICAGEM MAQUIAVÉLICA”

Ao se pensar em “poder”, pensamos no que “tal” pode causar, no que se refere ás transformações na(s) vida(s) da(s) pessoa(s) que o detém e especial na(s) pessoa(s) que o “sentirão” com ações advindas desse poder. Poder este que pode ter origem de: primeiro, de “leis” que regem e normatizam/estabelecem as condutas sociais, ou, segundo, de “forças” opressoras que reprimem de forma animalesca maquiavélica, sendo esta fonte, nosso ponto de uma pequena reflexão.

Aqui, podemos lembrar que o termo maquiavélico, é utilizado para descrever atitudes dolosas, que segundo Maquiavel, são ações enérgicas maldosas visando à conquista e a manutenção do poder. Estratégia utilizada por muitos “politiqueiros maquiavélicos” (falsos políticos) que simplesmente buscam alcançar os interesses próprios com ações enérgicas, e nos dias atuais, baseando-se no fato que o poder consiste na capacidade de influenciar midiaticamente a sociedade.

Certamente, dentro desse viés, observamos que “poder não é somente liderança e governo”, pode ser também “opressão/alienação e desgoverno”, no qual, não é sinônimo de liderança. São desgovernos que midiaticamente impõem a sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas com ações de autopromoção, ideia contrária à democracia, na qual o poder é oferecido a uma pessoa para que ela represente o interesse dos demais.

Deste modo, muitos politiqueiros maquiavélicos (falsos políticos), buscam e querem o poder, para disseminar seus próprios valores e interesses pessoais, é o meio através do qual os conflitos de interesses são direcionados não para a resolução de problemas sociais nem para o bem-estar e bem como da sociedade, mas tolhendo o povo (por ameaças, opressões e muita enganação midiática), é simplesmente a busca pela sua conservação em seu reinado maquiavélico.

 FUNÇÃO DO LÍDER POLÍTICO: LIDERANÇA E GESTÃO PARA E COM O POVO

Para falarmos de gestão democrática com e para o povo, é necessário falarmos da pessoa que irá gerir, ou seja, precisamos falar do líder dessa gestão, sendo este, aquele que: honra todos os seus compromissos assumidos e cumpre tudo o que promete e que beneficie aqueles que mais precisam (o foco dever a gestão para o bem-estar do povo) e não simplesmente pequenos grupos (“politiqueiros”) que buscam benefícios próprios (que procuram a manutenção do poder, como fazem muitos políticos maquiavélicos). Líder é aquele que trabalha pelo povo e não contra o povo.

Nesse sentido, na verdadeira gestão democrática, o líder, deve ser uma pessoa (dentre outras características): 1) honesta, que busca sempre fazer ações para o povo de forma confiável (o líder precisa ser honesto, e isso é fato); 2) proativa, ser capaz de resolver problemas da coletividade de maneira autônoma e antecipada (o líder precisa resolver problema e não causar mais problemas); e, 3) empática, capacidade de se colocar no lugar do outro (sentir o que o povo precisa, ver o outro e não a si mesmo – seus próprios desejos “medíocres, insanos e egoístas”).

Portanto, para termos uma verdadeira gestão democrática, é preciso ter antes de tudo , um líder, que tenha capacidade de conduzir uma gestão de forma ética e positiva, para alcançar os objetivos do bem-estar e bem-comum da sociedade – é preciso haver compromisso em todos os níveis, a partir de proposta de ações planejadas dentro da realidade (identificar e resolver problemas sociais com o uso da legislação e utilização correta dos recursos públicos), deve se apresentar como uma pessoa sincera e autêntica, capaz de inspirar confiança e que interaja socialmente de forma ética com o povo (e não um simples “palhaço midiático maquiavélico”).

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

ESCOLA INTEGRAL E ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL

Contexto Histórico

A educação de tempo integral tem seu início com o Programa Mais Educação (desenvolvido em escolas de 2007 a 2016, que funcionou como agente indutou da Educação Integral no país, que tinha como foco a ampliação da jornada escolar e reorganização curricular. Posteriormente, tivemos o Programa Novo Mais Educação (desenvolvido de 2016 a 2019), que teve como objetivo, a busca pela melhoria da aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática no ensino fundamental, visando também a ampliação da jornada escolar. Já na atualidade temos o Programa Escola em Tempo Integral (iniciado no ano de 2023), criado pela Lei nº 14.640, de 31 de julho de 2023 e Portaria nº 1.495, de 02 de agosto de 2023, apresentando-se com a finalidade de fomentar a criação de matrículas na educação básica em tempo integral.

Educação Integral e Educação de Tempo Integral

Para entender melhor a relação entre Educação Integral e Educação em Tempo Integral, temos: 1) A Educação Integral (Escola integral) – tem como foco a educação como um todo, onde busca-se o desenvolvimento de conhecimentos, Habilidades e Atitudes, dentro de uma concepção que compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões – intelectual, física, emocional, social e cultural; 2) Educação de Tempo Integral (Escola de tempo integral) – refere-se mais a organização de atendimento, tem o foco está na ampliação da carga horária que os estudantes permanecem na escola que tem jornada diária de 9 ou 7 horas, questões referentes as refeições e os tipos de  aulas diversificadas e atividades práticas que serão ofertadas, dentre outros.

Planejamento, Organização e Implementação

A Educação Integral e Educação de Tempo Integral, são proposições que se relacionam e se complementam, sendo em si, um conjunto de ações que partem de um projeto coletivo, compartilhado por educandos, educadores, gestores, famílias e comunidades locais, secretarias de educação (municipal e/ou estadual) acompanhado também por órgão como Conselho de Educação. E, dentro dessa conjuntura, observa-se que é de suma importância desenvolver:  Diagnóstico das escolas onde ocorrerá a expansão das matrículas; Planejamento de melhorias dos espaços e infraestrutura; Reorientação curricular na perspectiva da educação integral; e, Planejamento da distribuição e alocação das matrículas em tempo integral, priorizando educandos que se encontram em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica.

 O USO DE FALSAS ENQUETES: A BUSCA DE “PODER” POLÍTICO

No Brasil, as pesquisas de enquetes sobre indicações ou escolhas de pessoas públicas para assumirem cargos acabam sendo frequentemente consideradas bússolas da opinião, “orientando” gestores na escolha de seus secretariados. Contudo, recentes evidências sugerem que estas ferramentas podem ser suscetíveis a manipulações, comprometendo sua confiabilidade no processo de escolha. “Esse tipo de ação, “maquiavélica” e muito desonesta, até mais parece a busca de “poder” ou mesmo de satisfazer o próprio ego”.

Essa prática com uso de tais mecanismos acaba provocando uma má escolha para os governos. E dentre muitas situações observadas termos: 1) A pesquisa tendenciosa, no qual o link da pesquisa é direcionado para as bases de apoios daquele (daquela) que quer a todo custo assumir uma função pública; 2) Pressões psicológicas sobre subordinados, no qual por exercer o cargo, pressiona os subordinados a votarem, mesmo que estes queiram mudanças; 3) Duplicação de votos da enquete, no qual prepara equipes para votar com estratégias de manipulação da plataforma usada. São fragilidades do processo de escolha de secretarias por meios dessas enquetes que as gestões públicas acabam no fracasso.

Nesse sentido, a medida que esse tipo de manipulação da realidade se torna mais sofisticada e disseminada (estratégia desonesta e maléfica utilizadas em todo o Brasil), quem sofre as consequências após a escolha desse secretariado, são os próprios profissionais públicos (especialmente os contratados) que acabam sofrendo represálias e assédios morais (muita perseguição) e a própria população, tendo em vista que quem assumi, não terá nenhum compromisso com a gestão nem para com o povo.

Outro ponto, não menos importante, com o uso desse tipo de falsa enquete (na atualidade é utilizada sempre após eleições municipais), que são perpetradas com o claro intuito de manipular a realidade e influenciar a opinião da melhor (ou menos pior) escolha para o secretariado, é o desrespeito e falta de ética para com outras pessoas públicas que poderiam ocupar tais cargo de secretariado. São ações maliciosas que hoje podemos chamar também de: Fake News, no qual os resultados são manipulados para o bem favorecimento de um (uns poucos) e não para os trabalhadores e nem mesmo para a população, e que, pode até desestabilizar o governo.

 O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA!

O dia 20 de novembro apresenta-se como um dia histórico e importante para a realização de reflexões e celebrações da cultura afro-brasileira, bem como, para refletir a respeito das raízes históricas dos afrodescendentes, sobre a luta contra o racismo, a discriminação, a desigualdade social no país, da resistência e das contribuições dos africanos e afrodescendentes para a formação da nação brasileira.

A data (instituída como feriado pela Lei 14.759/23) tem como objetivo homenagear a morte de Zumbi dos Palmares – que morreu nesse dia, em 1695 (lutou pela libertação do seu povo contra o sistema de escravidão), foi líder do Quilombo dos Palmares, uma comunidade de africanos escravizados que lutaram pela liberdade, mediante sua luta consagrou-se herói da resistência contra a escravidão no Brasil,                              

 O Dia da Consciência Negra é uma data muito relevante, pois nos remete a importantes questionamentos sobre o combate contra a desigualdade e o racismo. Data que relembra a luta dos africanos que foram escravizados no passado e que reforça a importância da realização de novas lutas para tornar mais justa nossa sociedade, por mais igualdade, solidariedade e respeito.

Na atualidade, observamos que por mais que tenham ocorrido mudanças ao longo dos séculos, ainda se encontra presente o racismo e a desigualdade impregnados na nossa sociedade no cotidiano, mostrando a necessidade clara de repensar sobre a “Consciência Negra”, não somente na teoria, mas em ações práticas mais direcionadas, para uma sociedade mais igualitária e inclusiva.

Nota: Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas brasileiras. Lei 14.759/23, que torna feriado nacional o dia 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

 “PROJETOS EDUCACIONAIS” – PARA O ALUNO? PARA O PROFESSOR? OU SIMPLES APRESENTAÇÕES/EXPOSIÇÕES: CONTEXTOS CONTROVERSOS

É notório que o uso de projeto no ambiente escolar encontra-se (está) na moda, entretanto é necessário observar se o desenvolvimento do mesmo, está realmente planejado e direcionado com metas afim de que as atividades sejam significativas para o alunado, e não simplesmente um “amontoado” de ações produzidas pelo professor; e/ou mesmo um “aglomerado de apresentações/exposições” de “implementos” desconexos que não foram produzidos pelos professores, e muito menos pelos alunos.

O que devemos refletir, diante disso, é que quando falamos de projetos educacionais realizados dentro do ambiente escolar, torna-se importante saber se o projeto é para o professor (normalmente o produto final é produzido pelo professor); ou é para o aluno (quando o produto final é produzido pelo aluno); ou é meramente apresentações/exposições de produções externas que podem até serem utilizadas visando o processo educacional, mas que não são frutos do processo de ensino aprendizagem realizado em sala de aula entre os atores principais, os alunos.

O projeto educacional para ter significado reais, tem que se pensar que não cabe ao professor de forma isolada ser o produtor final, nem mesmos apresentar/expor produtos externos de “outro”, mas sim, direcionar ações no qual os próprios alunos que vão buscar os conhecimentos necessários para atingir o desenvolvimento de habilidades e competências educacionais, contando com a orientação do educador – consequentemente, um projeto no qual as produções e apresentações são frutos do trabalho dos alunos.

De fato, a realização de projetos educacionais constitui-se como uma excelente forma de aprofundar a relação entre teoria e prática, dentro do processo de ensino-aprendizagem – com vista no aluno como ator principal de produtor. Ou seja, o aluno não pode ser meramente observador, reprodutor ou apresentador de saberes produzidos por outros ou de produtos externo desconexos dos objetivos de ensino-aprendizagem, desvirtuando, as reais finalidades dos projetos educacionais no âmbito do ambiente escolar.

 GESTÃO PÚBLICA POR EXCELÊNCIA

Atualmente um dos temas importantes a ser refletido é Gestão Pública por Excelência, ou seja, a gestão aplicada na administração pública, que visa melhora a eficiência e a eficácia da organização de toda a estrutura e processo da gestão pública de forma a desburocratizar e garantir o sucesso das Políticas Públicas, baseada em atitudes e ações que propõem fortalecer os procedimentos de participação nas tomadas de decisões para o bem-estar de toda a população.

Para garantir esse processo de Gestão Pública por Excelência (relacionados à gestão organizacional – na forma teórica e prática), as ações devem ser pautadas e articuladas dentro de uma abordagem holística e sistêmica, buscando aprimorar a eficiência e eficácia organizacional (aprimorar a efetividade e capacidade) através de práticas e técnicas visando melhorias contínuas para atender às necessidades reais da população e melhorar a qualidade dos serviços prestados.

Assim, o desenvolvimento de uma Gestão Pública por Excelência, parte inicialmente dentro de uma concepção holística, ou seja, uma forma de enxergar as coisas como um todo, de maneira a observar os pontos fortes e pontos fracos da estrutura existente, visando desenvolver inovação e melhoria contínua, fortalecendo cada vez mais os pontos fortes e combatendo os pontos fracos, observando não apenas as necessidades dos “cidadãos”, mas também sim de toda a sociedade.

É importante lembra que uma Gestão Pública por Excelência, parte de uma política de governança de administração comprometida em prol da população, dentro de aspectos de gerenciamento de qualidade, estabelecendo um padrão avaliativo visando a excelência, manutenção e melhoria no atendimento, com planejamento integrado, eficiência e direcionamento no uso dos recursos, com foco no bem-estar do cidadão e não com acordos políticos protecionistas partidários.

domingo, 6 de outubro de 2024

 O QUE É SER UM VERDADEIRO LÍDER?

Para início de conversa, para identificarmos, possivelmente, um verdadeiro líder, precisamos conhecer um pouco sobre alguns tipos:

O primeiro é o Líder Liberal – é aquele que permite total liberdade para tomada de decisões, participando apenas quando solicitado, tendo como resultado uma fraca gestão quantitativa e qualitativa, com fortes sinais de individualismo, desagregação da equipe gestora, insatisfação e pouco respeito a sua liderança.

O segundo é o Líder Autocrático – é aquele líder que centraliza totalmente a autoridade e as decisões (sendo muito temido e arrogante), tendo como resultado, uma gestão por meio de tensão, frustração e agressividade, e que se não alcança resultados, cria resultados fictícios, nos dias de hoje, do tipo midiáticos.

O terceiro é o Líder Democrático – é aquele líder comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa com o grupo, tendo como resultado, uma boa gestão de trabalho, melhor qualidade, clima de satisfação, de integração grupal, de responsabilidade e de comprometimento das (com as) pessoas.

O quarto é o Líder Liberal Tirano – é aquele líder que agrega os dois primeiros, líder liberal e líder autocrático, que tem como resultado a escolha de auxiliares de auto escalão (colaboradores) com seu mesmo perfil (ao do líder), tendo com resultado um governo autoritário que abusa de seu poder e das leis, se sustenta pelo medo. 

Por tudo isso, é muito importante conhecer o que se espera de um verdadeiro líder. Aquele que conduz de forma harmônica, sem mentiras e ameaças, e que seja: ético, empático, humilde. Essas são características (entre outras positivas) que diferenciam um líder verdadeiro com talento de gestão, de falsos líderes.

Nesse sentido, um verdadeiro e bom líder é o que consegue influenciar positivamente, com verdades, estimulando e inspirando. É aquele que conduz seus colaboradores com respeito, humildade e comprometimento, e estes (os colaboradores) fazem essa boa pratica para com seus “coordenados”.

 LISURA DE UMA ELEIÇÃO: UMA ELEIÇÃO PARA O BEM DE TODOS

Uma das mais importantes partes de uma “real” eleição, é a sua lisura, é o respeito ao cidadão, é o respeito a toda a população, é uma eleição transparente, que preserve a real vontade do povo, consequentemente, fazendo o possível para não ocorrer sua violação, seja por abuso de poder ou condutas opostas ao bem do povo. Uma eleição que transgredi a vontade do povo torna-se uma eleição ilegal e ilegítima.

Nesse contexto, para a perfeita concretização de regime democrático de direito no processo eleitoral no que se refere a “real” escolha de representantes dos cidadãos, é imprescindível que seja observado à regularidade durante todo o pleito sem que haja influência autoritária e opressora por parte dos candidatos, dando aos cidadãos o direito fundamental que é o do livre arbítrio para a elegibilidade dos representantes.

Numa “real” eleição, deve prevalecer a vontade do povo, não permitindo que condutas de candidatos de classe econômica sobreponham-se ou que estão no “poder” se sobreponha a pretensão legitima do povo, que não fira a dignidade, a ordem do progresso, para que não venha coibir a licitude ou legalidade da vontade do povo. Precisa haver a proteção da democracia e da cidadania através de um rigoroso processo eleitoral.

É salutar que todo o processo eleitoral repouse em princípios seguros, sérios, livre de opressões, estáveis, de moldes democráticos verdadeiros. Deve-se ser pautado todo o processo dentro de uma postura ética dos candidatos e eleitores no processo eleitoral em consonância com as diretrizes que regem toda legislação: constituição federal e leis infraconstitucionais que regulam o pleito eleitoral, com vista ao Estado Democrático de Direito Brasileiro.

 OPRIMIDO E OPRESSOR: POR PAULO FREIRE (Recorte de citações)

O grande problema está em como poderão os oprimidos, que “hospedam” ao opressor em si, participar da elaboração, como seres duplos, inautênticos, da pedagogia de sua libertação. Somente na medida em que se descubram “hospedeiros” do opressor poderão contribuir para o partejamento de sua pedagogia libertadora. Enquanto vivam a dualidade na qual ser é parecer e parecer é parecer com o opressor, é impossível fazê-lo. A pedagogia do oprimido, que não pode ser elaborada pelos opressores, é um dos instrumentos para esta descoberta crítica – a dos oprimidos por si mesmos e a dos opressores pelos oprimidos, como manifestações da desumanização. (FREIRE, 1987, p. 17)

O “medo da liberdade”, de que se fazem objeto os oprimidos, medo da liberdade que tanto pode conduzi-los a pretender ser opressores também, quanto pode mantê-los atados ao status de oprimidos, é outro aspecto que merece igualmente nossa reflexão. (FREIRE, 1987, p. 18).

A liberdade, que é uma conquista, e não uma doação exige uma busca, busca permanente que só existe no ato responsável de quem a faz.  Ninguém se liberta para ser livre: pelo contrário, luta por ela precisamente porque não a tem. (FREIRE, 1987, p. 18).

Sofrem uma dualidade que se instala na “interioridade” do seu ser. Descobrem que, não sendo livres, não chegam a ser autenticamente. Querem ser, mas temem ser. São eles, e ao mesmo tempo são o outro introjetado neles, como consciência opressora. Sua luta se trava entre serem eles mesmos ou serem duplos. Entre expulsarem ou não o opressor de “dentro de si. Entre se desalienarem ou se manterem alienados. (FREIRE, 1987, p. 19).

O opressor só se solidariza com os oprimidos quando o seu gesto deixa de ser um gesto piegas e sentimental, de caráter individual, e passa a ser um ato de amor àqueles. Quando, para ele, os oprimidos deixam de ser uma designação abstrata e passam a ser os homens concretos, injustiçados e roubados. Roubados na sua palavra, por isto no seu trabalho comprado, que significa a sua pessoa vendida. Só na plenitude deste ato de amar, na sua existência, nas suas práxis, se constitui a solidariedade verdadeira. Dizer que es homens são pessoas e, como pessoas, são livres, e nada concretamente fazer para que esta afirmação se objetive, é uma farsa. (FREIRE, 1987, p. 20).

O que interessava ao poder do opressor é enfraquecer os oprimidos mais do que já estão ilhando-os, criando e aprofundando as cisões entre eles, através de uma gama variada de métodos e processos. Desde os métodos repressivos da burocracia estatal, à sua disposição, até as formas de ação cultural por meio as quais manejam as massas populares, dando-lhes a impressão de ajuda. (FREIRE, 1987, p. 80).

Referência

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

 MÉTODO PAULO FREIRE NO CONTEXTO EDUCACIONAL (Recorte de textos)

Contextualizado o método

O método de Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de jovens e adultos, que busca superar o sistema tradicional que utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita, buscando superar a mera técnica de alfabetização.

Conhecendo as etapas do método

O método tem como ponto de partida a etapa de investigação, no qual busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativos da vida do aluno, dentro de seu universo vocabular e da comunidade onde ele vive.

Posterior temos a etapa de tematização, quando ocorre o momento da tomada de consciência de mundo, através da análise dos significados sociais das palavras e dos temas.

Chegando então à etapa de problematização, momento em que o professor desafia e inspira o educando a superar a visão puramente mágica e também a crítica do mundo, com vista a uma postura conscientizada.

Conhecendo as fases do método

No decorrer das aplicações das etapas, o método se organiza em cinco fases seguintes, sendo estas:

Primeira fase: onde ocorre o levantamento do universo vocabular do grupo, objetivando escolher as palavras geradoras.

Segunda fase: ocorre a realização da escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios estabelecidos conforme a riqueza fonética, bem como as dificuldades fonéticas.

Terceira fase: é desenvolvido a criação de situações existenciais direcionadas para as características do grupo.

Quarta fase: temos a criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates a serem realizados dentro grupo.

Quinta fase: são criadas as fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.

No método de alfabetização de adultos, desenvolvido por Paulo Freire, busca proporcionar a conscientização, não somente a alfabetização, permitindo apliar o conceito e concepção de educação, buscando superar a dicotomia entre teoria e prática.

 CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO (Recorte de textos)

Introdução conceitual

O conhecimento científico apresenta-se como um produto resultante da investigação científica que surge não exclusivamente da necessidade de encontrar soluções para possíveis problemas relacionados a prática da vida diária, mas também do desejo de fornecer explicações que possibilitem serem testadas e criticadas por meio de provas empíricas e especialmente por meio de discussões.

Possíveis fontes dos conhecimentos

Sua construção parte de pensamentos oriundos do processo de obtenção do conhecimento relacionados aos sentidos, a razão e a intuição, dentre os quais:

a) Empirismo: consiste em uma doutrina baseada na afirmação de que a única forma de aquisição do conhecimento é através da experiência, onde todo conhecimento somente pode ser obtido por processos de experimentação e testes. Empirismo: projeta, constrói, monta, experimenta, ensaia, testa, simula, mede, etc.

b) Razão: consiste na afirmação que a única fonte do conhecimento humano é o pensamento racional, no qual aceita como verdade o que é universalmente aceito e amplamente podendo ser comprovado. Racionalismo: explica fisicamente por que funciona (descreve matematicamente), gera modelos científicos.

c) Intuição: considera o conhecimento como sendo produzido a partir da percepção psíquica natural dos fenômenos, no qual considera que a experimentação e a razão impedem a visão ampliada sobre os fenômenos, bloqueando a mente humana para a verdade baseada em fatos. Intuição: gera ideias sobre um novo produto ou processo.

Considerações

A ciência, no decorrer do tempo, utilizou métodos e técnicas para obtenção de conhecimentos sobre os fenômenos em estudo, conforme o desenvolvimento tecnológico da época, com a finalidade de conduzir a pesquisa os eventos e estabelecer conforme a lógica-método da época a construção do conhecimento e saberes.

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

VOTO DE “CABRESTO” AINDA EXISTE!?

Na atualidade, ao conceituar voto de “cabresto”, acredito que podemos realizar reflexões comparativas de ações para com seus eleitores (o povo em geral) ou mesmo subordinados (muitas vezes, chamados de funcionários), ações de certos... que se dizem “políticos”, que de forma “moderna” (não mais de forma rudimentar e virulenta com no passado...), parecem utilizar novos tipos de violências,  e possivelmente buscam direcionar os resultados de eleições a seu favor (mas será que não continuam de maneira cruel, mesmo na modernidade?).

Essa prática, voto de “cabresto”, será que não pode ser comparada com certos tipos de situações (entre outras situações): Intimidações aos eleitores (população e empregados)? Controle dos ambientes de trabalho? Pressão psicológicas sobre os eleitores (população e empregados)? Empregar ou desempregar por “conveniência política”? Quando o eleitor é induzido por líderes religiosos, quando este impõe aos fiéis um certo candidato (em favorecimento próprio)? Compromissar eleitores com empregos? Compromissar o eleitor com melhoria na saúde? Compromissar eleitores com melhoria da infraestrutura da cidade?

Caso as situações acima citadas (ou outras situações semelhantes) estiverem acontecendo em sua (ou nossa) cidade, então ainda temos a prevalência do voto de “cabresto”, que é o sistema de controle do poder político por meio do “abuso” da autoridade, da utilização da máquina pública ou outro órgão, objetivando entrar no círculo do poder ou mesmo continuar nele. Vale lembra que: “agressão moderna”, continua sendo agressão.

 Lembrem-se: O emprego é dever do político para com o cidadão e não favor! A melhoria da infraestrutura e na saúde (do povo) da cidade é dever do político e não favor! As funções públicas devem estar à disposição do cidadão e não do “político”! O povo e funcionários precisam de saúde psicológicas, e não de doenças psicológicas! Empregar por competência e não por conveniência! Lembre-se que os cargos públicos devem ser preenchidos por “funcionários do povo” e não por “patrões”.

 TERMOS CONCEITUAIS DO PLANEJAMENTOS ESTRATÉGICO (PE) (Recorte de textos)

1. Conceitos Iniciais

“Planejamento estratégico é um processo contínuo de, sistematicamente, e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvam riscos; organizar, sistematicamente, as atividades necessárias à execução destas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.”

(Peter Drucker)

“Planejamento estratégico é o esforço disciplinado e consistente, destinado a produzir decisões fundamentais e ações que guiem a organização escolar, em seu modo de ser e de fazer, orientado para resultados, com forte e abrangente visão de futuro.”

(Heloísa Luck)

2. Tipos de Planejamento e Características

a) Tradicional (funcional): Caráter normativo (determinista) e genérico, rígido, estrutural, ênfase nos procedimentos, visão fracionada da realidade, formal (peça burocrática), poucas possibilidades de adaptação às mudanças.

b) Estratégico: Técnico, instrumental, disciplinado, consistente, baseado em tomada de decisões fundamentadas em julgamento avaliativo de dados e informações, orientado para resultados, flexível, considera os diferentes olhares da realidade.

c) Participativo: Visão multidimensional e integradora, coletivo, adaptável às modificações das estruturas organizacionais, comprometido com a transformação social.

3. Bases Conceituais do Planejamento Estratégico (PE)

a) Ator Social: Personalidade, organização, agrupamento que produz fatos num espaço social.

b) Situação: Espaço social onde atuam os atores sociais.

c) Produção Social: Forma de produzir e reproduzir de uma sociedade historicamente situada.

4. Premissas do Planejamento Estratégico (PE)

a) Planejamento é processo técnico (requer conhecimento) e político (requer mobilização de vontades)

b) Não existe dicotomia entre pensar e agir, ou seja: não existem pessoas especializadas em executar o que os outros pensam.

c) Planejamento é reflexão e ação, logo todos os que executam ações participam do planejamento.

d) O esforço do planejamento tem que considerar a relação ação – resultado, a curto, médio e longo prazos.

 ESTRUTURA DO PLANEJAMENTOS ESTRATÉGICO (PE) (Recorte de Textos)

1. Elementos fundamentais do planejamento estratégico

a) Informações sobre os elementos internos e externos da organização (cenários x desafios)

b) Análise de implicações futuras e globais de decisões atuais e ações locais (repercussões a curto, médio e longo prazo)

c) Exploração de alternativas de ação (importância, prioridade)

d) Aplicação de pensamento inovador e criativo

e) Construção de referencial avançado

f) Visão Estratégica (mentalidade)

g) Objetividade, simplicidade e clareza) (linhas de ação)

h) Orientação para resultados e responsabilidade social

2. Instrumentos básicos do planejamento estratégico

a) Proposta Pedagógica de Escola (Identidade da escola): Implementação da política educacional com foco na efetiva aprendizagem do aluno pela melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

b) Plano Gestor da Escola (Autonomia gerencial da escola): Fortalecimento da capacidade institucional com foco no sucesso escolar pela articulação das ações dos diversos segmentos escolares.

3. Ciclo do planejamento Estratégico

a) Planejamento: Considerando o contexto próprio da escola, o que seria necessário tomar como prioridade, para a formulação das Metas e Estratégias;

 b) Execução: Ações estratégicas – efetividade, prioridade, articulação, coerência e contextualidade;

c) Monitoramento: Ação contínua de observação, pelo qual são tornadas públicas as informações a respeito do progresso que vai sendo feito para alcance das metas definidas;

d) Avaliação: Ação periódica de dar valor aos resultados alcançados até determinado momento, às ações que estejam em andamento e àquelas que não tenham sido realizadas, para determinar até que ponto os objetivos estão sendo atingidos e para orientar a tomada de decisões.

4. Vantagens do Planejamentos Estratégico

a) Agiliza as decisões e Melhora a comunicação;

b) Aumenta a capacidade gerencial na tomada de decisões;

c) Promove a consciência coletiva e Proporciona uma visão de conjunto;

d) Favorece a delegação de responsabilidade;

e) Direciona toda a organização para o foco definido e Orienta programas de qualidade;

f) Melhora o relacionamento da organização com o seu ambiente interno e externo.

 RESUMO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS (6º ANO)

1. sequências Numéricas

Sequência e uma lista ordenada de números, em que há um padrão que indica como os elementos vão se suceder. Exemplos:

a) Sequência dos números naturais: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, ...

b) Sequência dos números naturais impares: 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, ...

c) Sequência dos números naturais pares: 2, 4, 6, 8, 10, 12,14, ...

2. Sucessor

Todo número natural tem um número que vem depois dele, chamado de sucessor. Note que o sucessor de um numero natural n e dado por n + 1. Exemplos:

a) O sucessor de 5 e 6.

b) O sucessor de 9 e 10.

c) O sucessor de 17 e 18.

3. Antecessor

Com exceção do zero, todo número natural também tem um número que vem antes dele, chamado de antecessor. Note que o antecessor de um número natural n e dado por n − 1. Exemplos:

a) O antecessor de 6 e 5.

b) O antecessor de 14 e 13.

c) O antecessor de 19 e 18.

4. Valor absoluto de um algarismo

Não depende da sua posição no número, e o valor que ele representa quando considerado sozinho.

Exemplo: No número 758 319, temos: o valor absoluto do algarismo 1 é 1; o valor absoluto do algarismo 3 é 3. o valor absoluto do algarismo 8 é 8.

5. Valor relativo de um algarismo

Depende da sua posição no número, e o valor que representa conforme a sua posição. Corresponde a seu valor posicional.

Exemplo: No número 758 319, temos: o valor relativo do algarismo 1 é 10; o valor relativo do algarismo 3 é 300; o valor relativo do algarismo 8 é 8000.

 IDEIAS RELACIONADAS ÀS QUATRO OPERAÇÕES BÁSICAS NO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS

1. Ideias associadas à adição

Juntar quantidades e acrescentar uma quantidade a outra. Seus elementos são chamados de parcelas e soma ou total.

Exemplo: 5 (parcela) + 7 (parcela) = 12 (soma ou total).

2. Propriedades da adição

a) Comutativa: A ordem das parcelas não altera a soma. Exemplo: 3 + 4 = 4 + 3.

b) Elemento neutro: O zero é o elemento: neutro da adição. Exemplo: 7 + 0 = 7.

c) Associativa: Na adição de três ou mais números naturais, pode-se associar suas parcelas que o resultado não se alterará. Exemplo: (4 +3) + 1 = 4 + (3 + 1).

d) Fechamento: Na adição de dois ou mais números naturais o valor da soma será sempre um número natural.

3. Ideias associadas à subtração

Tirar uma quantidade de outra, comparar quantidades e completar quantidades. É a operação inversa da adição. Seus elementos são chamados minuendo, subtraendo e resto ou diferença.

Exemplo: 11 (minuendo) – 7 (subtraendo) = 4 (resto ou diferença).

4. Propriedades da subtração

a) Comutativa: A propriedade comutativa não é válida na subtração, pois a ordem dos seus elementos altera o resultado. Exemplo: 9 – 5 ≠ 5 – 9.

b) Associativa: Na subtração não vale a propriedade associativa, pois ao associar seus elementos de maneiras distintas o resultado se altera. Exemplo: 7 – (5 – 2) ≠ (7 – 5) – 2.

c) Fechamento: A subtração de dois números naturais nem sempre resulta um número natural, ou seja, a subtração não e fechada para os naturais. Exemplo: o resultado de 8 – 10 não pertence ao conjunto dos números naturais.

d) Elemento neutro: Na subtração não existe elemento neutro. Exemplo:9 – 0 ≠ 0 – 9.

5. Ideia associada à multiplicação

Consiste em uma adição de parcelas iguais. Seus elementos são chamados de multiplicador, multiplicando e produto. Importante: o multiplicando e o multiplicador são chamados de fatores.

Exemplo: 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15 ou 5 x 3 = 15.

Assim, temos: 5 (multiplicando)  3 (multiplicador) = 15 (produto).

6. propriedades da Multiplicação

a) Comutativa: Na multiplicação de dois ou mais números naturais, a ordem dos fatores não altera o produto. Exemplo: 3 x 5 = 5 x 3

b) Elemento neutro: O número 1 é o elemento neutro da multiplicação. Exemplo: 9 x 1 = 1 x 9 = 9

c) Associativa: Na multiplicação de três ou mais números naturais, pode-se associá-los de modos diferentes, que o resultado não se altera. Exemplo: (5 x 2) x 1 = 5 ∙ x (2 x 1)

d) Distributiva: é utilizada quando um número está multiplicando uma adição ou subtração. Basta multiplicar separado cada termo e, somar ou subtrair o resultado. Exemplo com adição: 3 (2 + 5) = 3 x 2 + 3 x 5 = 6 + 15 = 21; Exemplo com subtração 3 (5 – 2) = 3 x 5 – 3 x 2 = 15 – 6 = 9

e) Fechamento: Na multiplicação de dois ou mais números naturais o produto será sempre um número natural.

 7. Ideia associada à divisão

É a operação inversa da multiplicação. Determina quantas vezes uma quantidade está contida em outra. Os elementos da multiplicação são chamados de divisor, dividendo, quociente e resto. Importante: Não existe divisão por zero, ou seja, não se define divisão de um número por zero. A divisão por zero é impossível nos números naturais.

Exemplo: 32 (dividendo) : 5 (divisor) = 6 (quociente) e 2 (resto).

8. Propriedades da divisão

a) Comutativa: A propriedade comutativa não é válida na divisão, pois a ordem dos seus elementos altera o resultado. Exemplo: 9 : 5 ≠ 5 : 9.

b) Associativa: Na divisão não vale a propriedade associativa, pois ao associar seus elementos de maneiras distintas o resultado se altera. Exemplo: 20 : (10 : 2) ≠ (20 : 10) : 2.

c) Fechamento: A divisão de dois números naturais nem sempre resulta um número natural, ou seja, a subtração não e fechada para os naturais. Exemplo: o resultado de 8 : 10 não pertence ao conjunto dos números naturais.

d) Elemento neutro: Na divisão não existe elemento neutro. Exemplo:9 : 1 ≠ 1 : 9.

terça-feira, 6 de agosto de 2024

 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: PARA UMA GESTÃO DE QUALIDADE

Prof. Esp. F. das C. M. dos Santos

O desenvolvimento de um Planejamento Estratégico, apresenta-se como um ponto primordial e de grande importância para uma gestão de qualidade, em todas as esferas, seja ela, federal, estadual ou municipal, pois visa conhecer todos os processos que direcionam as atividades de ações públicas e as suas formas de serem desenvolvidas, no intuito de melhorar cada vez mais as ações da gestão.

O ponto inicial para um Planejamento Estratégico de qualidade, é o Referencial Estratégico, que tem como principal objetivo, o de definir os principais elementos que vão dar o real caminho para a gestão (federal, estadual ou municipal), dentro de aspectos que direcione melhor: a Missão – o que o gestor faz; a Visão – onde a gestão quer chegar nos 4 anos; e, os Valores – princípios norteadores da gestão.

Dentro do Referencial Estratégico, no que diz respeito a Missão; a Visão e dos Valores, para o alcance de uma gestão de qualidade, é importante realizar a análise swot: Pontos Fortes, Pontos Fracos, Ameaças e Oportunidades, de forma a contribuir para a promoção do real desenvolvimento das ações públicas, na promoção de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento da região (cidade, estado, país).

Outro ponto para o êxito do Planejamento Estratégico, é a organização da visão estratégica das ações, onde temos: o 1) Mapa Estratégico – que apresenta de forma esquematizadas os objetivos dos grandes compromissos compatibilizados com as competências do gestor; as metas das ações que o gestor deve realizar com prazo definido; e, 2) o Painel de Projetos e Entregas como esquema do acompanhamento das metas e cumprimento das competências do gestor (federal, estadual ou municipal).

REFLETINDO COMO ESCOLHER UM REPRESENTANTE PÚBLICO

Prof. Esp. F. das C. M. dos Santos

Em todo período eleitoral, nós eleitores, ficamos em um grande dilema: como escolher um (ou mesmo os) representante(s) de nossa cidade? Tendo em vista (na maioria das vezes) que o(s) que temos depois de um tempo, mostrou-se (mostraram-se) não responder(m) mais às expectativas do que se espera verdadeiro(s) representante(s) do "povo", ou talvez nunca foi, ou foram, realmente representante(s) do "povo".

É um dilema lógico, pois é importante escolher bem aquele(s) que será(ão) responsável(is) pelo futuro de nossa cidade nos 4 anos, e que se for(em) mal escolhido(s), esse tem  de 4 anos se multiplica por mais tempo, em forma de “sofrimento” (esse pensar vale para todos os cargos).

Utilizem critérios para melhor decidi, e lembre-se não são questões pessoais, mas, questões que relevantes para “todos”, sempre levando em conta a ética política. Veja alguns pontos que podem ser observados:

1) Observe o histórico da pessoa, sua postura ética profissional, a forma com que ele se relaciona com a sociedade. Não esqueça que é para pesquisar a pessoa e não os parentes, pois não podemos julgar a pessoa que estamos analisando pelas ações de seus parentes.

2) Analise o histórico político, a atuação do mesmo, caso este já tenha exercido cargos públicos. Veja seu desempenho político: projetos que apresentou e/ou como ele votou em outros projetos em benefício do povo. Veja a gestão pública nos cargos que foram exercidos por ele.

3) Avalie seus “valores”, ideologia política e cristã, a forma que ele utiliza seu cargo (tem práticas democráticas ou o mesmo é opressor e vingativo, promete e não cumpri, etc). Escolha alguém que possua postura ética e cristã, que trabalhe pelo povo e não pelo seu grupo político.

4)  Veja o perfil do(s) candidato(s), veja se está “bem” preparado(s) para assumir o cargo, e desconfie se ele(s) não valoriza(m) aquilo que a população de sua cidade mais precisa.. É preciso haver compatibilidade entre as necessidades da cidade e aquilo que o candidato propõe.

Lembre-se que é de grande importância, no período das eleições, buscar fazer uma boa escolha, ou mesmo, menos errada possível. Vale ressaltar que nem sempre quem já está é a “melhor” opção, por isso, é bom sempre olhar a todos os pretendentes de forma reflexiva, levando em conta questões essenciais para decidir quais as pessoas mais indicadas para assumir tamanha e tão grande tarefa.